Deslize -

Deslize - E você é capaz. Para isso, não se incomode com coisas pequenas, com obstáculos que aparecem do nada, com gente que não vale a pena. Simplesmente leve a sua vida de acordo com os seus valores, seguindo a trilha da sua consciência. Não se deixe levar pela irritação, a raiva; não aceite provocações, não se incomode com a opinião de pessoas mal intencionadas. Não caia nessas armadilhas - é só desgaste e perda de tempo. Agir assim é um desafio diário, mas vale a pena.
- Chuck Palahniuk -

21 outubro 2009

My world


SENTIR
Sente-se que a metade
De vinte por cento
Dos vinte milhões de mulheres
No mundo
Não sentem nenhum prazer
SABER
Sabe-se que o total de pessoas
Que sabem o que é o amor
É igual a metade
Dos que já não sabem
O que é amar
FALAR
Fala-se que só metade
Dos homens que sabem falar
Realmente não falam aquilo
Que sentem e falam e falam
PENSAR
Pensa-se que uma parte
Daqueles que pensam
É só a metade dos vinte por cento
Que pensam naquilo
Que é bom pra si

Uma música do Papas da Língua.

E vem rápido pra mim o que é geral. As generalidades.
E as generalidades são sempre acompanhadas de injustiças, normal.
Mas tão ali, números. E eles dizem muito sim, pra sociedade, pro geral, pra maioria.
Só que eu? Eu não gosto da maioria, do que é igual a todo mundo. Eu fujo disso. E sei que consigo.
O sentir? É bem verdade. Os homens não sabem tratar uma mulher como ela merece. Não fazem por uma mulher o que tem que ser feito por ela.
O saber? A maioria não conhece o amor de verdade, o que ele pode trazer e o quão bom ele pode ser. E pode continuar sendo, por anos, anos, anos, até o fim. Não se sabe mais o que é amar e ser amado.
Falar? Os homens não falam mesmo. Não falam o que sentem. Porque é mais bonito, porque é melhor perante os outros homens. Idiotas. Completos idiotas. Bando de fracos, que vão atrás de outros fracos.
Pensar? Há de se pensar. Em nós mesmos e naqueles que amamos.

E aí eu penso. Como quem escreveu a música.

Números, números, números
O que é, o que são
O que dizem sobre você
Essa não é a sua vida
Essa não é a sua história

Não gosto de ser um número, ser mais um.
Vou ser diferente disso tudo.
Essa aí? Não é a minha história.
E tão pouco vai ser a minha vida.
Nada disso vai ser.

12 outubro 2009

AI AI AI


Hoje é dia 11 ainda, só que já passou da meia noite.

(Parabéns pra minha maninha amada, hoje ela ta um pouco mais velha e um pouco mais adolescente.)

Bom, mas ontem, dia 10, esse blog fez dois anos de vida.
Como pode-se ver, nem todas as épocas da minha vida estou postando bastante aqui, as vezes fico um tempão sem. O legal é que isso nao significa que nao to escrevendo. Eu ando escrevendo bastantinho até, mas ta tudo por aqui, guardado. E fiz um outro blog tambem, só que ninguém tem o endereço, ele é só um instrumento pra minha memória, que é um lixo. Eu escrevo lá quase todos os dias, mas coisas curtinhas, só pra eu exercitar esse cérebro desprovido de lembranças.

Aliás, Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, já viram? Eu achei uma merda. Mas, duas coisas: Uma. Me identifico com esse título pela mente sem lembranças. Dois. As vezes queria tanto, mas tanto, apagar algumas coisas que tenho na minha memória. Queria muito poder escolher esquecer algumas coisas.

O fato é que queria dar os parabéns. Pra mim. Brincadeira. Em aniversários se dá parabens ne, e foi o aniversário do blog.
Queria escrever aqui mais do que escrevo. Tentarei.

Queria, ainda, aproveitar pra dividir uma maneira que eu tenho pra receber bons atendimentos e serviços. Pode até ser uma sugestão, mas, inicialmente, estou apenas contando.
A idéia é nunca ser um cliente igual aos outros. Isso, provavelmente, porque os clientes em geral estão vulneráveis ao humor do atendente/prestador. Se for tarde, se ele tiver batido a canela, se o salário ta atrasado, ou é baixo. Se brigou em casa, se o cabeleireiro cortou curto demais, se sujou o tênis de pano ou se é bipolar. A gente nunca sabe o que esperar.
O lance, então, é chamar a atenção de alguma maneira, ser diferente de todos. Eu, particularmente, escolho uma das técnicas: Ou eu sou MUITO educado/querido/atencioso, ou eu sou MUITO chato/exigente/cri-cri. Invariavelmente dá certo.
Em um restaurante, peço a carta de vinhos e pergunto algumas coisas sobre os exemplares, faço o atendente escutar alguns comentários sobre o conhecimento do vinho que faço pra quem está no meu lado (mas que na verdade é pro dito cujo) e logo ele acredita que eu entendo muito sobre o assunto. Pronto, mais algumas perguntas aqui e ali e ele me atenderá maravilhosamente bem. Chega o vinho e faz-se alguma parte do ritual todo. Bom jantar.
Na ex faculdade ou colégio, preciso de alguns documentos. E ainda preciso que seja meio logo. Dose grande de sorrisos, chamar pelo nome, encostar algumas (poucas) vezes, dar atenção, aproximar-se com alguns comentários pessoais, atender o telefone só quando necessário mesmo... ser querido.
Fazia e não me dava conta. Até me dar conta.