Deslize -
Deslize - E você é capaz. Para isso, não se incomode com coisas pequenas, com obstáculos que aparecem do nada, com gente que não vale a pena. Simplesmente leve a sua vida de acordo com os seus valores, seguindo a trilha da sua consciência. Não se deixe levar pela irritação, a raiva; não aceite provocações, não se incomode com a opinião de pessoas mal intencionadas. Não caia nessas armadilhas - é só desgaste e perda de tempo. Agir assim é um desafio diário, mas vale a pena.
- Chuck Palahniuk -
- Chuck Palahniuk -
29 março 2009
Idiossincrasias
Tirar a camiseta antes da calça
Vestir a calça antes da camiseta
Tirar e guardar os tênis amarrados
Cozinhar ouvindo música
Comer vendo TV
Dormir logo antes e/ou logo depois do almoço
Ler deitado na rede, no verão, depois do almoço
Camiseta toda branca
Musica alta dirigindo
Celular no bolso direito
Documentos e dinheiro no bolso esquerdo
Beber somente água durante a refeição
Dar um (bom) intervalo entre refeição e sobremesa
Dois travesseiros e duas almofadas pra dormir
Sentar no sofá, com os pés pra cima, logo após o almoço
Esperar muito tempo pra dar a primeira garfada ou mordida
Cabeça inclinada pra direita
Roupa confortável
Perna cruzada
Musica no quarto, na sala e no ouvido
Camiseta curta por cima da comprida
Computador na cama
Shampoo na cabeça - sabonete pelo corpo - agua no corpo - agua na cabeça
22 março 2009
Aqui vai ficar.
E a vida vai abrindo as minhas portas. Aquelas que sei que estão ali me esperando, e que só falta abrir, entrar e aproveitar. Vou abrindo e aproveitando, vou caminhando e crescendo. Gosto das coisas que a minha vida tem me jogado na cara. Jogado na minha frente. Fruto, provavelmente, do meu merecimento e do meu esforço. Novidades de todos os tipos. Adoro novidades. Penso, avalio elas e escolho. Quero, não quero. É bom poder escolher.
Bom poder apostar em si mesmo sabe? É. Aposto naquele cara loiro e magrão ali. Aposto mesmo em mim. E tem tanta gente capaz por aí. Capaz de tantas coisas, capazes de tudo. Mas quer saber? Aposto em mim. E essa segurança só me traz mais.... segurança. Confio, boto minha mão no fogo, aposto, todas as minhas fichas.
Caem do céu? Vai saber de onde as coisas boas saem pra mim. Só sei que saem, só sei que aparecem, que me são dadas. Conquisto. Mas talvez não conquiste diretamente, talvez eu não tenha corrido atrás exatamente daquilo, mas talvez o simples fato de eu merecer já basta. Basta eu ter feito o bem e continuar fazendo. Basta eu ter gostado das pessoas e continuar gostando. Basta eu dar atenção e carinho. Basta eu doar meu tempo, basta eu fazer a mais do que me é pedido. Basta eu amar. E continuar amando. Não sei se caem do céu, mas hoje estão nas minhas mãos. E sei que vem muito mais pela frente. Muito. E o que está na minha mão, aqui vai ficar.
14 março 2009
Body
Escrito por Silviane Vezzani. Fisioterapeuta, chefe e ídolo.
Foi publicado na coluna dela na Sul Sports.
O Zé Pedro Goulart é paciente da clínica e gênio com as palavras.
Aproveitem. Vale a pena.
Usem e abusem do seu corpo. Ta bom, não abusem tanto.
O Chato e O Prazeroso
"O prazer cobra um preço. Às vezes muito alto. Foi mais ou menos assim que começou uma maravilhosa conversa com José Pedro Goulart, onde ele fez uma constatação que tudo que é prazeroso tem uma moeda, e levou este pensamento à atividade física, o que me fez pensar tanto que pedi autorização para tentar descrever sobre isto.
Para ele existe o exercício Chato no caso o Pilates e o Prazeroso no caso o tênis.
Chato, tipo: estudar anatomia, fazer dever do colégio, ler livros obrigatórios, passar fio dental nos dentes, entre mil outras. Chato no sentido de exigir concentração, disciplina, de emocionalmente, desafiar muito pouco, tem que ser lento, tem que ser meticuloso e acima de tudo, tem que ser feito.
Prazeroso, tipo ir ao seu limite, desafiador, ter uma estratégia para executar a tarefa, competitivo, não pensar no corpo e sim no jogo.
Jogando isto na atividade física, podemos dizer que chato é o exercício estabilizador, aquele que constrói o corpo, que dá alicerce para executar os movimentos sem grandes prejuízos, é o exercício que protege, mas exige muito do executor.
São exercícios que devem ser feito com consciência corporal, pois o disparo dos músculos estabilizadores é diferente, eles só atuam quando solicitados corretamente e ainda são de fácil substituição por outra musculatura. O simples fato de fazer mais rápido pode tirar eles do trabalho. O beneficio deste tipo de exercício é o alicerce que deixa no corpo, mantendo o corpo capaz de absorver mais carga, estabiliza as articulações, dá suporte para gerar mais potencia em atividades dinâmicas. A cada dia vemos mais preparadores físicos optarem por exercícios estabilizadores nos seus programas, principalmente em época de pré-temporada. Os chatos tem vários nomes: estabilização central ou Core (técnica de fisioterapia que visa recrutar o disparo correto dos músculos estabilizadores e organizar a linha de força corporal), Pilates ( grau acima da estabilização), Yoga, Powerstretching, musculação ( baixa carga e solicitar o fechamento de força das cinturas pélvica e escapular) entre outros.
O prazeroso, não precisa de tanta explicação, talvez entender porque ele cobra o preço alto. Poderia ser um preço bem baixinho. O fato é que o executor exagera, chamamos que ele sai do “guarda chuva”, ou seja, sai da proteção e entra na faixa de risco. Bem, ai não adianta chorar. Também é preciso entender que todo o esporte lesiona, mas ficar só vendo televisão (prazer de alguns) também, preferível lesão por esforço do que por desuso. O correto é conhecer o seu limite, o tamanho do seu guarda chuva, e ficar jogando dentro dele, para aumentar este limite, temos que voltar para os chatos, preparar o nosso corpo para receber mais carga. Parar de jogar, desistir do esporte não é a melhor solução, adaptar mente e corpo, acho que é a equação correta.
O prazeroso sem o chato é perigoso, mas o chato sem o prazeroso não tem razão de existir. Amplie o seu guarda chuva, deixe o chato fazer parte da sua vida e com certeza o prazer será maior."
Para ele existe o exercício Chato no caso o Pilates e o Prazeroso no caso o tênis.
Chato, tipo: estudar anatomia, fazer dever do colégio, ler livros obrigatórios, passar fio dental nos dentes, entre mil outras. Chato no sentido de exigir concentração, disciplina, de emocionalmente, desafiar muito pouco, tem que ser lento, tem que ser meticuloso e acima de tudo, tem que ser feito.
Prazeroso, tipo ir ao seu limite, desafiador, ter uma estratégia para executar a tarefa, competitivo, não pensar no corpo e sim no jogo.
Jogando isto na atividade física, podemos dizer que chato é o exercício estabilizador, aquele que constrói o corpo, que dá alicerce para executar os movimentos sem grandes prejuízos, é o exercício que protege, mas exige muito do executor.
São exercícios que devem ser feito com consciência corporal, pois o disparo dos músculos estabilizadores é diferente, eles só atuam quando solicitados corretamente e ainda são de fácil substituição por outra musculatura. O simples fato de fazer mais rápido pode tirar eles do trabalho. O beneficio deste tipo de exercício é o alicerce que deixa no corpo, mantendo o corpo capaz de absorver mais carga, estabiliza as articulações, dá suporte para gerar mais potencia em atividades dinâmicas. A cada dia vemos mais preparadores físicos optarem por exercícios estabilizadores nos seus programas, principalmente em época de pré-temporada. Os chatos tem vários nomes: estabilização central ou Core (técnica de fisioterapia que visa recrutar o disparo correto dos músculos estabilizadores e organizar a linha de força corporal), Pilates ( grau acima da estabilização), Yoga, Powerstretching, musculação ( baixa carga e solicitar o fechamento de força das cinturas pélvica e escapular) entre outros.
O prazeroso, não precisa de tanta explicação, talvez entender porque ele cobra o preço alto. Poderia ser um preço bem baixinho. O fato é que o executor exagera, chamamos que ele sai do “guarda chuva”, ou seja, sai da proteção e entra na faixa de risco. Bem, ai não adianta chorar. Também é preciso entender que todo o esporte lesiona, mas ficar só vendo televisão (prazer de alguns) também, preferível lesão por esforço do que por desuso. O correto é conhecer o seu limite, o tamanho do seu guarda chuva, e ficar jogando dentro dele, para aumentar este limite, temos que voltar para os chatos, preparar o nosso corpo para receber mais carga. Parar de jogar, desistir do esporte não é a melhor solução, adaptar mente e corpo, acho que é a equação correta.
O prazeroso sem o chato é perigoso, mas o chato sem o prazeroso não tem razão de existir. Amplie o seu guarda chuva, deixe o chato fazer parte da sua vida e com certeza o prazer será maior."
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