Deslize -

Deslize - E você é capaz. Para isso, não se incomode com coisas pequenas, com obstáculos que aparecem do nada, com gente que não vale a pena. Simplesmente leve a sua vida de acordo com os seus valores, seguindo a trilha da sua consciência. Não se deixe levar pela irritação, a raiva; não aceite provocações, não se incomode com a opinião de pessoas mal intencionadas. Não caia nessas armadilhas - é só desgaste e perda de tempo. Agir assim é um desafio diário, mas vale a pena.
- Chuck Palahniuk -

26 maio 2009

Believe in me.



Olha o titulo de um dos livros de um (já citado aqui) gênio com as palavras: Minha Certezas Erradas. Só podia vir dele. Ah, ele é o Zé Pedro Goulart.

Eu detesto dúvidas. Apesar de tê-las.
Adoraria ter mais certezas. Adoraria que as certezas fossem soberanas, pra todo mundo.
Adoraria acreditar mais nas minhas certezas. Acreditar mais nos meu sonhos, a ponto de tê-los mais reais.
Adoraria acreditar mais no futuro.
Adoraria acreditar mais.
Queria muito que todo mundo acreditasse em si e no que deseja.
Queria que todo mundo desejasse.

Pause

Com licença, mas eu quero o meu futuro.
Uma vez existia uma idéia: Choose your future.

Play

Gostaria de menos incertezas. Menos dúvidas. Menos sonhos obscuros. Menos falta de sonhos. Menos falta da busca deles.
Gostaria de mais sonhos. De mais objetivos. De mais voracidade em busca deles.
Pode ser que eu quisesse menos realidade. Mais idealismo. Mas que o ideal pudesse vir a se tornar real. Na verdade acredito que pode, mas queria acreditar mais.
Adoraria que as pessoas tambem acreditassem.
Adoraria ver todo mundo buscando. Sonhando, correndo, focando, acreditando, se permitindo.
Queria ver todo mundo se permitindo sonhar.
E depois se permitindo acreditar.

18 maio 2009

Don`t be afraid



Vontade de escrever.
E as vezes essa vontade vem sozinha. Sem idéias acompanhando, ou sem inspiração alguma. Solitária, a vontade.

Pareço sempre tao positivo. E acho que sou mesmo.
Mas não da pra ser sempre assim. As vezes se está la embaixo. E não tem o que fazer, não tem como fazer.
Enjoy the moment. Sente aquilo alí. Dá ouvidos pros pensamentos, eles dizem tanto em tão pouco tempo. Eles nos dizem tanta coisa e a gente as vezes passa por cima, sem prestar atenção nos momentos down. Liga o som alto com musicas pra cima, liga pros amigos, sai com os amigos, vê um filme. Enfim, dá um jeito de não prestar atenção no que tá sentindo.
Aliás, ver um filme é uma excelente fuga pra quando se quer fugir de si mesmo. Vida de outros, história de outros. Muito boa estratégia. Eu uso. E recomendo.
Mas nem sempre o bom é fugir. Tem vezes que acho que se deve ouvir, prestar atenção, olhar pra dentro.
Coloquei um Placebo no som e pensei. Pensei, escrevi, construí idéias e definições, pensei mais e refleti um bocado. Bom.

Placebo consegue te fazer cantar e gritar no carro, com um sorrisão no rosto e consegue também ajudar os suicidas em potencial deixarem de ser em potencial. Tem música pra todos os “gostos” e momentos. Na verdade as letras são praticamente todas fortes e tristes. Bem fortes. A parte do cantar com o sorriso no rosto fica por conta do bom som que eles fazem. Eu gosto deles. Dos momentos todos e do Placebo.
Gosto de todos os momentos porque de vez em quando aproveito quando estou pra baixo. Aproveito me ouvindo. Me sentindo.

Vou deixar um exemplo de letra da banda. Eu realmente não sei como esse cara, o Brian Molko (vocalista e compositor da banda) ainda não se matou. Pelas letras que ele escreve seria o mais óbvio. Se formos ler sobre ele, acharemos muita tristeza, solidão, vícios e rebeldia, desde pequeno. Mora sozinho desde muito cedo e diz que gosta de ficar no escuro, bebendo whisky e escutando suas músicas.

Holocaust

Your eyes are almost dead
can't get out of bed
And you can't sleep
You're sitting down to dress
and you're a mess
You look in the mirror
You look in your eyes
Then you realize
Everybody goes
leaving those
who fall behind
Everybody goes
as far as they can
They don't just care
They stood on the stairs
Laughing at your airs
Your mother's dead
She said
"Don't be afraid"
Your mother's dead
You're on your own
She's in her bed
Everybody goes
Leaving those
Who fall behind
Everybody goes
As far as they can
They don't just care
You're a wasted face
you're a sad-eyed lie
You're a holocaust

13 maio 2009

Melhor é impossível.


Mania de você.
Música da Rita Lee que, inclusive, fala que nada é melhor do que não fazer nada. Não sei se nada mesmo, mas pouca coisa é melhor.
Ter mania de alguém é bom. Eu tenho. Mania de pessoas, sejam elas amores, amizades ou companhias apenas. Tenho mania de algumas delas.
Mas tem gente que tem manias diferentes.
João Cunha e Silva é um ex tenista português, hoje é técnico. Quando jogava, ele apresentava nada mais nada menos do que 11 cacuetes/manias/tiques. Isso na hora de receber o saque, porque antes de sacar eram 14. Arrumar a manga da camiseta, o cabelo, girar a raquete, puxar o calção... Como será que ele completava mais de uma dezena? No mínimo demorado o jogo ficava.
Quem me contou foi um tenista que é meu paciente. Ele diz não ter nenhum, apenas gosta de quicar a bolinha 3 vezes antes de sacar. E se quicar um pouco pro lado? Não vale, começa de novo. E têm de ser consecutivas? Sim, óbvio. Então precisar quicar a bola 3 vezes iguais, de maneira consecutiva e perfeita antes de sacar não é mania? Bom, esse mesmo paciente vai no banheiro e não encosta de jeito nenhum na maçaneta da porta do banheiro e nem na descarga. E ria de um cara que só tinha 14 manias a cada saque (sim, era em todos os saques).


Abre parênteses.
Só pra constar, é bem verdade que torneira, válvula de descarga e maçaneta de banheiros públicos são objetos extremamente burros. Todo mundo que ali vai, abre a calça, pega no seu comunicador entre a bexiga e o vaso, e depois dividem-se em alguns grupos, separados por locais de contato: Grupo 1 – Descarga, torneira e maçaneta. Grupo 2 – Descarga e maçaneta. Grupo 3 – Torneira e maçaneta. Grupo 4 – Maçaneta.
Os integrantes do Grupo 1 acham que são muito higiênicos, mas encostam nos três diferentes locais do (recém por mim) chamado “compartilhamento digital”. Os do Grupo 2 são os famosos que não lavam a mão depois do xixi, grupo este muito comentado entre as mulheres. Não menos comentado, agora no âmbito matrimonial, vem o Grupo 3, que não puxa a descarga. Grupos 2 e 3 encostam em dois locais de “compartilhamento digital”. Não têm a pretensão de achar que são higiênicos e, de fato, não o são. O Grupo 4 é considerado pela sociedade um grupo porco, este pessoal não lava a mão e não puxa a descarga. O fato é que este pessoal encosta apenas na maçaneta e, se pensarmos ainda mais a fundo, os Grupos 1 e 3 passaram pela torneira antes da maçaneta, o que coloca, em termos percentuais, o Grupo 4 em uma posição extremamente higiênica em comparação com todos os outros. Podemos ainda considerar um seleto sub-grupo do Grupo 4 que utiliza o oportunismo e aproveita/espera a entrada ou saída de alguém para não encostar em rigorosamente nada de dentro do banheiro. Intacto, limpíssimo.
Dica? Dê um tapinha nas costas ao invés de apertar a mão.
Fecha parênteses.


Sabem quando, depois da chuva, o chão da rua já está seco mas algumas folhas de árvore estão caídas e, embaixo e ao redor delas está molhado? Pois é, eu preciso tirá-las dali. Só de imaginar que dali a algum tempinho aquele trecho estará homogeneamente seco... que maravilha.
Desde que me conheço por gente (que caminha na rua) faço isso.
Não se assustem, mas imaginem a cena de hoje: Eu, saindo do psiquiatra, chutando todas as folhinhas úmidas do chão que conseguia.


“Mania de você/De tanto imaginar loucuras”

02 maio 2009

BI CAMPEÃO!

E veio Rio de Janeiro.
E veio acordar cedo (depois de ter ido dormir tarde pra curtir um pouco a noite carioca) pra ir pro Maracanazinho.
E veio a espera do jogo, nervosos.






Susto? Não, foi apelido. O adversário abriu 5 a 0 logo de primeira, assim, sem tempo pro time da Cimed respirar. Sim, ali do outro lado tinha André Nascimento e André Heller, dois ultra campeões pela Seleção Brasileira. Mundiais e Olimpíadas nas costas.
E foi assim, sem conseguir respirar entre um ponto e outro que escorreu o primeiro set. Gritaria, dor de garganta, palavrões, vibração e muita vibração foram o saldo do set. 29 X 27, foi esse o duro placar que fez todo mundo acreditar que seria mais um jogo de 5 sets daqueles de cansar quem ta de fora, como no ano passado.






MAS NÃO!


A Cimed deu um pau no Minas!
Foi 3 a 0, com duas aulas de volei nos dois próximos sets. O time dos ultra campeões não conseguiu fazer absolutamente nada pra parar os 5 atacantes do time do Thiago. O time tava fechadinho, tudo dando certo, as jogadas saindo fáceis.
Não existiu bloqueio triplo pra parar a diagonal curta do Negão. Meu irmão tava sobrando em quadra, soberano naquele Maracanazinho que via o jogo acabar e premiá-lo como o melhor atacante do Brasil.




É, meus caros amigos, o Thiago é o melhor atacante do Brasil. Eu já tinha dito isso, mas ele foi coroado, e o troféu tá na prateleira, como vários outros.
A felicidade de ver um irmão que cresceu comigo e com meus outros irmãos entrar lá, mostrar pra que veio, e sair coroado é inenarrável.



A alegria de ver a ultima bola cair no chão e o Thiago vir correndo pra comemorar com a gente é única.


( http://www.youtube.com/watch?v=DEicsZiaXdM )




Parabéns irmão. Tu merece, e muito, estar onde tu estás. Aproveita tudo isso.
Brigado pelas alegrias.