Deslize -
- Chuck Palahniuk -
29 junho 2010
Minimalistas, eles chamam.
16 junho 2010
The Two Stooges.
O Brasil tá com um time ruim. O sistema de jogo contrário ao sistema de jogo europeu não dá confiança pra ninguém. Enquanto os europeus correm o campo – e o jogo – inteiro e marcam a saída de bola do adversário, os brasileiros caminham ou ficam parados esperando a bola chegar nos seus pés. E marcam só antes do meio do campo. Se tivéssemos pela frente vários jogos contra seleções européias, a coisa tava feia.
O lado bom de tudo é que todos os times respeitam muito o nosso. Isso ameniza um pouco a presença do merda do Robinho e a escalação do Grafite.
Outro lado bom é que no Show do Intervalo tem Latino.
Não consigo explicar como alguém deu um prêmio de melhor jogador pro bolha do Kaká. Deve ser pela boa aparência ou pela fama de certinho. Quem viu o jogo hoje não viu absolutamente nada que ele tenha feito. Galvão dizia: “Com Kaká sempre tem, NO MÍNIMO, três marcadores.” É, a questão do respeito, mesmo que as vezes infundada. Mas o nome pesa. De qualquer forma ainda fico imaginando que se o mínimo são 3, na média são quantos? 5? “Ó pessoal, hoje vai ser o seguinte: um no gol, 5 marcando o Kaká e os outros 5 dão um jeito no resto.”
O Galvão disse que Kaká foi o terceiro que mais correu no time brasileiro. Tão precisando de maratonistas, depois que o Vanderlei Cordeiro foi afastado. Por um irlandês.
Frank Abagnale Pai já dizia que os Yankees sempre ganhavam porque os adversários não conseguiam tirar o olho do uniforme deles.
A camisa pesa, o nome pesa.
Depois fiquei pensando que eu poderia ser o Pai Dinah. Foi quando estava comentando – comigo mesmo – que era o momento do Maicon, que ele que ia fazer a diferença nesse time. Ele, o Elano e o Julio César. Bum, gol dos dois. Perdi de ganhar dinheiro como Pai Dinah. O cara sempre pensa no dinheiro, mas sei que nunca vi a Mãe Dinah andando de carro novo.
O tal Luis Fabiano nunca teve nada de fabuloso pra mim. Faz lá meia duzia de golzinhos em uns timecos quando o Brasil não tá olhando pra ele. Mas tudo bem, acho que é a vez dele, tomara ele também ache.
Nilmar, colorado, 25 kilos com a roupa molhada, sem joelho. Mas... no fim das contas é rápido e faz gol. Até gosto dele um pouco.
Juan gênio. O melhor jogador da seleção. Faz tempo. Resolve muito lá atrás, e ainda periga fazer um de cabeça.
Diferente da porta do Lucio. Ainda não avisaram ele que ele é zagueiro? E que lugar de zagueiro é atrás? E que lugar de zagueiro mongolão que não consegue nem correr direito não é na frente? Será que nem a familia deu o toque? - Escuta filhão, todos nós te amamos, tu é um ótimo jogador, estamos sempre torcendo por ti. Mas faz o teu. Só o teu.
Maicon e Dani Alves, maravilha. Mas uma vez pra cada um, ta? Os caras fazem exatamente a mesma coisa, pra que estarem ao mesmo tempo em campo? Deixa o Maicon jogando muito, fazendo gol e, na hora de salvar o Brasil com uma falta, bota o Dani Alves.
Michel Bastos, muito bem. Seja lá quem for, de onde saiu e do que se alimenta, gostei. Falcão ficou muito feliz que o cara não chutou tão por cima do gol. Não entendi, mas fiquei feliz também, por via das dúvidas. Será que ele era Kicker de futebol americano antes? Faria sentido.
Ramires genialmente jogou 1 minuto e meio e tomou um amarelo.
A narração não tem como não ser do Galvão. Formula 1 e Copa do Mundo sem Galvão é como [aqui tem aquela infinidade de comparações que se pode fazer]. Tá, Formula 1 e Copa do Mundo sem Galvão é como ônibus que vai pro centro as 14hs de uma segunda-feira de verão sem desodorante.
O Casão podia ser abatido por um vírus sulafricano que ataca somente as pregas vocais.
Precisa-se de Fenômeno, Imperador ou Baixinho.
Time de jogadores bons. Só bons. Medianos talvez. Isso. Time de jogadores medianos com pouco tempo de treino. Ótimo. Tomara que respeitem bastante e não tirem os olhos do brasão da CBF, com suas 5 estrelas.
Porque engana-se quem acha que não estou torcendo pro Brasil. Falo mal porque é mais fácil. Falo mal porque me irrito de 30 em 30 segundos durante os jogos.
E ninguém entende porque eu fico irritado e nervoso durante jogos importantes do meu Brasil e do meu Tricolor.
Nem eu.
06 junho 2010
I'll be there for you...
Não, não certo de certeza. Certo de correto.
Quando a gente sabe que ele vai vir e ele vai acertar na mosca.
Sabe-se lá o que ele ta pensando do amigo dele, o presente.
O amigo dele? Este aí que se vire.
E esse tal amigo vai nos mostrar um monte de coisas novas, um monte de coisas que a gente não sabe se gosta. Mas ainda assim vai pensar na gente. Ainda que pensar na gente não seja exatamente nos tratar bem. Talvez seja só lembrar que a gente existe e saber que temos que passar por algumas coisas não boas pra aprendermos e crescermos. E esse amigo vai fazer isso com a gente. Vai nos jogar um monte de coisa na cara, nos jogar pra baixo, e depois nos dar a mão. Pro futuro nos pegar no colo.
Aí o presente e o futuro – amigos que são – vão caminhar por aí, num pôr-do-sol qualquer, jogando conversa fora e rindo daquela galera que eles, juntos, combinaram de ensinar algumas coisas. Mas agora, nessa caminhada de tardezinha, vendo o sol bem grande lá se deitando no horizonte, nessa tarde, nós estaremos bem. Nós teremos passado pelos planos dos dois amigos e estaremos crescidos. Prontos.
Prontos pra esperar o irmão gêmeo do futuro. Que, aliás, tem o mesmo nome.
Medo? Não, não precisa. Presente e futuro não são irmãos, mas são muito, muito amigos. Eles conversam sempre, estão sempre ligados um ao outro. E se preocupam com a gente, mais do que imaginamos, e, principalmente, mais do que temos que nos preocupar com eles.