Deslize -

Deslize - E você é capaz. Para isso, não se incomode com coisas pequenas, com obstáculos que aparecem do nada, com gente que não vale a pena. Simplesmente leve a sua vida de acordo com os seus valores, seguindo a trilha da sua consciência. Não se deixe levar pela irritação, a raiva; não aceite provocações, não se incomode com a opinião de pessoas mal intencionadas. Não caia nessas armadilhas - é só desgaste e perda de tempo. Agir assim é um desafio diário, mas vale a pena.
- Chuck Palahniuk -

29 junho 2010

Minimalistas, eles chamam.

Pra comemorar o novo (e não muito diferente) layout do meu parceiro blog, coloco uns posters de filmes que eu gosto e recomendo. Os posters são muito legais, feitos por um designer brasileiro. Ele fez um montão, mas escolhi só os dos filmes que gosto. E tem aí Tarantino, Tim Burton, David Fincher, Irmãos Cohen e Guy Rirchie, alguns dos caras que mais gosto.

Holmes, aquele humorzinho do Downey Jr. que me diverte e as cenas pausadas e extraordinárias do Guy Ritchie. Aquele clima Snatch e Canos Fumegantes que é o meu clima preferido.
Os Kill Bills não foram bem assim. No início acho que dei uma relutada, mas, pra variar, caí nas graças - e na sangüeira (ainda posso usar a trema por mais uns dois anos, se eu quiser) - do Tarantino.
Bom, Pulp Fiction não tem o que falar. Já vi umas 385 vezes e pretendo ver mais quantas forem necessárias. Não sei quantas são, nem necessárias pra quê. Talvez pra decorar o resto que ainda não consegui. A fala do Jules antes de matar é bem difícil e longa. E em inglês.
Só o Tarantino pode mudar a morte do Hitler. Só o Tarantino pode pegar uma metralhadora e encher a cara do nazista de furos. E mostrar pra todo mundo. O Brad Pitt com aquele queixo pra frente, falando italiano é sensacional. Isso somado a todo resto do filme deixa o Inglorious Basterds perfeito, do início ao fim. "And I want my scalps."
Clube da Luta não comporta palavras. É uma lição de vida. Um dos filmes mais geniais de todos os tempos, mesmo vindo de um livro. Raros filmes são tão bons ou (raríssimos) são melhores que seu livro. Esse é.
Forrest Gump é Forrest Gump né. Legítimo filmão. A guerra e a vida vistas daqueles olhos ingênuos e gênios. "Life is like a box of chocolates. You never know what you're gonna get."
A Lista de Schindler é aquele filme em preto e branco que dura umas 36 horas. Em VHS eram duas ou três fitas. Com essas características dá pra imaginar né. Mas não. O filme é demais. Forte, bem forte, mas é o holocausto, não tem como ser muito diferente.
Ironman é aquele clima piadinhas do Downey Jr. de novo, que eu curto. E super-herói daqueles que eu fico meio eufórico, querendo ser um, como quando eu era pequeno e via Jaspion, Jiban, Jiraya e todos aqueles super-heróis com J. Um herói que é super porque é rico e inteligente me chama a atenção.
Queime Depois de Ler é engraçadíssimo. O Brad Pitt naquele estilo retardado, e o George Clooney cheio de tics nervosos e manias tão hilários. Os Irmão Cohen devem ser umas pintas bem estranhas. Muita gente falou mal, e tudo bem, mesmo. Ele é bem estranho, não tem como negar. O filme começa, rola inteiro, termina e nada acontece. No fim é aquele clima "Acabou? Como assim?", e é pra ser isso mesmo. Inclusive falam isso. " - O que aprendemos então? - Não faço a menor idéia. - Nem eu."
O Pianista é outro dos (vários) grandes filmes herdeiros da Segunda Guerra e/ou do nazismo. Filmão, com a força da palavra. Aquela agonia. E aquela lata.
Edward, Mãos de Tesoura é nosso sessão da tarde com o gênio pirata do caribe. Ver bem sentado no sofá, com aquele solzinho do meio da tarde entrando, e a gente roubando nas regras das avós ao comer bolinhos de chuva sem chuva. Ele que vem das imagens iradas do Tim Burton e do castelo que todo mundo já teve medo/vontade de ir uma vez.
Alice não podia ser muito diferente se é de uma história que já existe, não sei que tanto reclamaram disso. E a genialidade das imagens não podia ser muito diferente também, já que é do Tim Burton. Filme bonito de ver, e, pra variar, irado de acompanhar o Jack Sparrow em uma outra pele estranha.

Mas, de qualquer forma, os posters tão muito bons.









16 junho 2010

The Two Stooges.

Futebol e Copa do Mundo por Eduardo Amaral – ex-jogador de vôlei que conseguiu fazer 3 embaixadinhas uma vez.


O Brasil tá com um time ruim. O sistema de jogo contrário ao sistema de jogo europeu não dá confiança pra ninguém. Enquanto os europeus correm o campo – e o jogo – inteiro e marcam a saída de bola do adversário, os brasileiros caminham ou ficam parados esperando a bola chegar nos seus pés. E marcam só antes do meio do campo. Se tivéssemos pela frente vários jogos contra seleções européias, a coisa tava feia.

O lado bom de tudo é que todos os times respeitam muito o nosso. Isso ameniza um pouco a presença do merda do Robinho e a escalação do Grafite.

Outro lado bom é que no Show do Intervalo tem Latino.

Não consigo explicar como alguém deu um prêmio de melhor jogador pro bolha do Kaká. Deve ser pela boa aparência ou pela fama de certinho. Quem viu o jogo hoje não viu absolutamente nada que ele tenha feito. Galvão dizia: “Com Kaká sempre tem, NO MÍNIMO, três marcadores.” É, a questão do respeito, mesmo que as vezes infundada. Mas o nome pesa. De qualquer forma ainda fico imaginando que se o mínimo são 3, na média são quantos? 5? “Ó pessoal, hoje vai ser o seguinte: um no gol, 5 marcando o Kaká e os outros 5 dão um jeito no resto.”

O Galvão disse que Kaká foi o terceiro que mais correu no time brasileiro. Tão precisando de maratonistas, depois que o Vanderlei Cordeiro foi afastado. Por um irlandês.

Frank Abagnale Pai já dizia que os Yankees sempre ganhavam porque os adversários não conseguiam tirar o olho do uniforme deles.

A camisa pesa, o nome pesa.

Depois fiquei pensando que eu poderia ser o Pai Dinah. Foi quando estava comentando – comigo mesmo – que era o momento do Maicon, que ele que ia fazer a diferença nesse time. Ele, o Elano e o Julio César. Bum, gol dos dois. Perdi de ganhar dinheiro como Pai Dinah. O cara sempre pensa no dinheiro, mas sei que nunca vi a Mãe Dinah andando de carro novo.

O tal Luis Fabiano nunca teve nada de fabuloso pra mim. Faz lá meia duzia de golzinhos em uns timecos quando o Brasil não tá olhando pra ele. Mas tudo bem, acho que é a vez dele, tomara ele também ache.

Nilmar, colorado, 25 kilos com a roupa molhada, sem joelho. Mas... no fim das contas é rápido e faz gol. Até gosto dele um pouco.

Juan gênio. O melhor jogador da seleção. Faz tempo. Resolve muito lá atrás, e ainda periga fazer um de cabeça.

Diferente da porta do Lucio. Ainda não avisaram ele que ele é zagueiro? E que lugar de zagueiro é atrás? E que lugar de zagueiro mongolão que não consegue nem correr direito não é na frente? Será que nem a familia deu o toque? - Escuta filhão, todos nós te amamos, tu é um ótimo jogador, estamos sempre torcendo por ti. Mas faz o teu. Só o teu.

Maicon e Dani Alves, maravilha. Mas uma vez pra cada um, ta? Os caras fazem exatamente a mesma coisa, pra que estarem ao mesmo tempo em campo? Deixa o Maicon jogando muito, fazendo gol e, na hora de salvar o Brasil com uma falta, bota o Dani Alves.

Michel Bastos, muito bem. Seja lá quem for, de onde saiu e do que se alimenta, gostei. Falcão ficou muito feliz que o cara não chutou tão por cima do gol. Não entendi, mas fiquei feliz também, por via das dúvidas. Será que ele era Kicker de futebol americano antes? Faria sentido.

Ramires genialmente jogou 1 minuto e meio e tomou um amarelo.

A narração não tem como não ser do Galvão. Formula 1 e Copa do Mundo sem Galvão é como [aqui tem aquela infinidade de comparações que se pode fazer]. Tá, Formula 1 e Copa do Mundo sem Galvão é como ônibus que vai pro centro as 14hs de uma segunda-feira de verão sem desodorante.

O Casão podia ser abatido por um vírus sulafricano que ataca somente as pregas vocais.

Precisa-se de Fenômeno, Imperador ou Baixinho.


Time de jogadores bons. Só bons. Medianos talvez. Isso. Time de jogadores medianos com pouco tempo de treino. Ótimo. Tomara que respeitem bastante e não tirem os olhos do brasão da CBF, com suas 5 estrelas.

Porque engana-se quem acha que não estou torcendo pro Brasil. Falo mal porque é mais fácil. Falo mal porque me irrito de 30 em 30 segundos durante os jogos.

E ninguém entende porque eu fico irritado e nervoso durante jogos importantes do meu Brasil e do meu Tricolor.

Nem eu.

06 junho 2010

I'll be there for you...


E é quando a gente sabe que o futuro está certo.

Não, não certo de certeza. Certo de correto.

Quando a gente sabe que ele vai vir e ele vai acertar na mosca.

Sabe-se lá o que ele ta pensando do amigo dele, o presente.

O amigo dele? Este aí que se vire.

E esse tal amigo vai nos mostrar um monte de coisas novas, um monte de coisas que a gente não sabe se gosta. Mas ainda assim vai pensar na gente. Ainda que pensar na gente não seja exatamente nos tratar bem. Talvez seja só lembrar que a gente existe e saber que temos que passar por algumas coisas não boas pra aprendermos e crescermos. E esse amigo vai fazer isso com a gente. Vai nos jogar um monte de coisa na cara, nos jogar pra baixo, e depois nos dar a mão. Pro futuro nos pegar no colo.

Aí o presente e o futuro – amigos que são – vão caminhar por aí, num pôr-do-sol qualquer, jogando conversa fora e rindo daquela galera que eles, juntos, combinaram de ensinar algumas coisas. Mas agora, nessa caminhada de tardezinha, vendo o sol bem grande lá se deitando no horizonte, nessa tarde, nós estaremos bem. Nós teremos passado pelos planos dos dois amigos e estaremos crescidos. Prontos.

Prontos pra esperar o irmão gêmeo do futuro. Que, aliás, tem o mesmo nome.


Medo? Não, não precisa. Presente e futuro não são irmãos, mas são muito, muito amigos. Eles conversam sempre, estão sempre ligados um ao outro. E se preocupam com a gente, mais do que imaginamos, e, principalmente, mais do que temos que nos preocupar com eles.